10/01/2016

Um quase velho "ano novo"

No ano passado, início de 2015, eu ainda reclamava bastante de 2014, mas tentava ver um pouco de tudo que aquele ano difícil, principalmente emocionalmente, tinha me proporcionado. Tentei ser otimista também com o ano que estaria por vir, principalmente porque até então não sabia se tinha passado na faculdade e tudo parecia bastante incerto na época. Acabou que 2015 foi realmente ótimo em diversos momentos e, depois de começar um ano reclamando, esse ano começo com gratidão por tudo de bom que me aconteceu no famigerado "ano velho".

A faculdade que eu queria, o curso que eu queria - o qual comecei a amar ainda mais, aliás - amigos novos, amigos antigos, Chile e tudo mais. Olhando agora parece que o tempo voou, ao mesmo tempo em que parece que estou na faculdade há anos. Acho que isso é bom.

Finalmente, após todo o clima de "ano novo" acabar, eu venho postar sobre esse período de suposta transição, mudança e toda essa convenção suspeita. Claro que "ano novo, vida nova" é só aquela desculpinha na qual a gente se agarra para se livrar de eventuais pesos na consciência e tentar mudar tudo que a gente poderia mudar a qualquer hora. Mas também é aquela época em que você reflete mais sobre como tem sido a sua vida ultimamente e acho que por isso a gente acaba estabelecendo mudanças de vida, metas, desejos para serem realizados durante o ano. Desse modo, até quem não adota a filosofia de "ano novo, vida nova", acaba pensando em meia dúzia de coisas que gostaria que mudasse para o ano que se inicia.

Como nos últimos anos eu tenho traçado quase que as mesmas metas e nunca consigo executá-las, resolvi que nesse ano eu não colocaria meta, iria deixar a meta aberta e quando atingir a meta, vou dobrar a meta. Claro que como já tenho elas em mente, tentarei mudar ao longo do ano, diferente do usual, ou seja, começar a por em prática em janeiro e em fevereiro já nem lembrar da lista de resoluções de fim de ano.

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