15/11/2016

Frustrado (porém feliz)

Estou frustrado. Simplesmente frustrado. Meus amigos ao meu redor parecem ter uma facilidade em tomar decisões e atitudes, em fazer acontecer o que eles querem que aconteça, que eu simplesmente invejo. E me frustro, afinal não chego nem perto disso.

Não sei se passo o próximo fim de semana em Campinas, ou se volto para casa. Visto que não tomei essa decisão, também não consigo me decidir se vou ou não no show da minha amada Clarice Falcão, na sexta feira, em Jundiaí. Como isso ainda não está decidido, também não sei se vou em uma festa do IB na quinta feira. Frustrado. Minha resposta natural foi meter o foda-se e deixar que as pessoas decidam por mim. Caso precisemos fazer o trabalho no fim de semana, ficarei em Campinas e assim decidirei meu futuro. Talvez um mecanismo de jogar a responsabilidade em outras pessoas, mas quem liga? Ninguém ensina muito bem como a gente toma decisões e lida com suas consequências depois disso.

Outra frustração é persistente desde o último post. Responsabilidades que eu me imponho e depois não consigo lidar. Tenho que escrever para o Crânio e quinta feira temos a primeiríssima reunião do futuro jornal do IB. São projetos que eu amo e quero me dedicar e, ao mesmo tempo, responsabilidades que eu preferia não ter. Os famosos Trade-offs* da vida. Aguardem notícias sobre o jornal, quero fazer postagens acompanhando sua criação, visto que é um projeto que considero legal de ser mostrado desde seus primórdios.

Frustrações a parte, gostaria de dizer que mesmo com medo das responsabilidades, estou muito feliz em estar de volta com o Crânio e finalmente estar tirando o Jornal do imaginário. Os próximos projetos são: fazer um mochilão, ter uma banda e viver de fazer arte. Ok, são objetivos um pouco (BASTANTE) mais distantes da minha realidade, principalmente com essas minhas atitudes, ou melhor, a falta delas. Mas positividade na vida, não é mesmo?

*Trade-off é um conceito ecológico que pode ser traduzido como demanda conflitante. Sucintamente é quando, para ter uma coisa que te "beneficie", você se "prejudica" em alguma outra coisa.

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