Ok, esse é o último post sobre a viagem, podem relaxar. E nele eu falo um pouco sobre a primeira vez que andei de snowboard!
No último dia no Chile, tudo o que mais queríamos era voltar para os Andes e rever a neve. E foi isso que decidimos fazer, mas dessa vez fomos para outra estação de ski, a de El Colorado/Farellones. Nós fomos com um ônibus do próprio hotel e acabou sendo bem melhor, embora tenha que se seguir os horários, principalmente pra voltar.
Felizmente pegamos um dia de sol, que é ainda mais lindo quando se está na neve. Tudo fica muito azul e branco e, assim, tudo fica muito bonito de se ver. O problema é que é muita luminosidade, então alguns momentos era impossível ficar sem óculos escuros. Tinha nevado muito desde o dia em que fomos pela primeira vez, então observamos muitas casas com uma espessa camada de neve em cima do telhado e, da mesma forma, carros quase que enterrados. Também havia, nos telhados das casas, pequenas estalactites de gelo, que eram bonitos de se ver.

Quando chegamos na estação fomos surpreendidos pelo preço dos equipamentos, das aulas e tudo mais. Então achamos uma cabana do lado da estação que alugava os equipamentos por um preço bem mais em conta. Resolvemos então nos arriscar sem as aulas e alugar pranchas de snowboard. Fomos a pista de iniciantes da estação, que era gratuita, desde que você subisse a pé, mas era um sacrifício que estávamos dispostos a fazer.
Então o esquema foi subir a pé uma altura razoável, o que era bem cansativo, considerando que estávamos carregados de equipamento e andando na neve. Desciamos então tentando ficar mais que 3 segundos de pé. Demorou muito para essa façanha. Mas o mais difícil é levantar do chão e começar a andar de uma vez e freiar sem cair com tudo na neve. O fato é que se a pista estivesse mais vazia teríamos nos dado muito melhor, mas acho que seria pedir demais.
Aqui vai umas dicas para quem for tentar algum dia, e eu recomendo fortemente que tente. Primeiro não jogue seu corpo todo pra frente como se você fosse ficar de pé, jogue apenas um pouco para manter o equilíbrio, é bem difícil conseguir, mas depois fica fácil. Segundo tente colocar um dos pés na frente, o que te der mais facilidade, mas tente fazer isso rápido para não cair de cara na neve. Você escolhe a prancha de acordo com o pé que vai na frente, acho comum que você escolha seu pé dominante. Terceiro, para frear você vonta a ficar de frente para a descida. Essa parte é difícil porque você não quer esbarrar em ninguém, e vai ter muitas pessoas para você esbarrar, sem contar que é difícil manter seu corpo jogado pra trás enquanto freia e conseguir, mesmo assim, sem cair. E acho que uma das dicas mais importantes é manter o joelho levemente dobrado, sempre.
Enfim, acho que o que eu tenho a dizer sobre essa minha primeira viagem é que o saldo foi, com certeza, positivo. Gostei muito mais do que achei que iria, boa parte porque estava correndo o risco de não ver neve, com o atraso da época. Mas é, sem dúvida, um destino que eu recomendaria para qualquer um. E assim termina essa série, que pareceu interminável, sobre a minha primeira grande viagem.
Felizmente pegamos um dia de sol, que é ainda mais lindo quando se está na neve. Tudo fica muito azul e branco e, assim, tudo fica muito bonito de se ver. O problema é que é muita luminosidade, então alguns momentos era impossível ficar sem óculos escuros. Tinha nevado muito desde o dia em que fomos pela primeira vez, então observamos muitas casas com uma espessa camada de neve em cima do telhado e, da mesma forma, carros quase que enterrados. Também havia, nos telhados das casas, pequenas estalactites de gelo, que eram bonitos de se ver.

Quando chegamos na estação fomos surpreendidos pelo preço dos equipamentos, das aulas e tudo mais. Então achamos uma cabana do lado da estação que alugava os equipamentos por um preço bem mais em conta. Resolvemos então nos arriscar sem as aulas e alugar pranchas de snowboard. Fomos a pista de iniciantes da estação, que era gratuita, desde que você subisse a pé, mas era um sacrifício que estávamos dispostos a fazer.
Então o esquema foi subir a pé uma altura razoável, o que era bem cansativo, considerando que estávamos carregados de equipamento e andando na neve. Desciamos então tentando ficar mais que 3 segundos de pé. Demorou muito para essa façanha. Mas o mais difícil é levantar do chão e começar a andar de uma vez e freiar sem cair com tudo na neve. O fato é que se a pista estivesse mais vazia teríamos nos dado muito melhor, mas acho que seria pedir demais.
Aqui vai umas dicas para quem for tentar algum dia, e eu recomendo fortemente que tente. Primeiro não jogue seu corpo todo pra frente como se você fosse ficar de pé, jogue apenas um pouco para manter o equilíbrio, é bem difícil conseguir, mas depois fica fácil. Segundo tente colocar um dos pés na frente, o que te der mais facilidade, mas tente fazer isso rápido para não cair de cara na neve. Você escolhe a prancha de acordo com o pé que vai na frente, acho comum que você escolha seu pé dominante. Terceiro, para frear você vonta a ficar de frente para a descida. Essa parte é difícil porque você não quer esbarrar em ninguém, e vai ter muitas pessoas para você esbarrar, sem contar que é difícil manter seu corpo jogado pra trás enquanto freia e conseguir, mesmo assim, sem cair. E acho que uma das dicas mais importantes é manter o joelho levemente dobrado, sempre.
Enfim, acho que o que eu tenho a dizer sobre essa minha primeira viagem é que o saldo foi, com certeza, positivo. Gostei muito mais do que achei que iria, boa parte porque estava correndo o risco de não ver neve, com o atraso da época. Mas é, sem dúvida, um destino que eu recomendaria para qualquer um. E assim termina essa série, que pareceu interminável, sobre a minha primeira grande viagem.
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